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Using Human-Centred Design
Design

Utilização do Design Centrado no ser Humano

Como trazer as pessoas para o processo estratégico

Introdução

Nossa missão é melhorar a vida das pessoas. Para tanto, precisamos empoderá-las, entendê-las em suas dimensões culturais, contextuais e cognitivas e mantê-las no centro de nossos métodos e de nossa mentalidade tanto quanto possível.

No decorrer do nosso trabalho, somos tentados a simplificar as coisas removendo fatores humanos ou permitindo que suposições sobre as pessoas orientem o que fazemos, as suposições e preconceitos que todos nós temos, assim como as demandas pessoais e profissionais cotidianas que competem entre si por nossa atenção. Nós somos apenas humanos, afinal! O Design Centrado no Ser Humano (DCSH) é uma abordagem para resolução de problemas que coloca as pessoas no centro do processo, do começo ao fim.

 

O DCSH é uma mentalidade ou abordagem? 

Há debates sobre a categorização do DCSH enquanto mentalidade ou abordagem. Bem, pode ser ambos. Como mentalidade, o DCSH assume a posição de que os problemas são mais bem identificados e definidos primeiramente pelas pessoas que os enfrentam, e que as soluções são mais bem desenvolvidas diretamente com essas pessoas. Além disso, a mentalidade centrada no ser humano crê que as vozes e as perspectivas da comunidade devem ser envolvidas sistematicamente do começo ao fim, desde o início e a elaboração do programa até sua avaliação. Como abordagem, o DCSH é uma metodologia para descobrir insights, evidenciar soluções, testá-las iterativamente e ajustá-las ao contexto.

 

Quando aplicar o DCSH?

As comunidades conhecem melhor as próprias necessidades, mas podem não ter ferramentas para transformar as ideias que possuem em ações. É aqui que entra a utilidade do DCSH.A forma mais eficaz de colocar o DCSH em prática é quando os próprios membros da comunidade definem suas necessidades e elaboram suas próprias soluções. Para apoiar esse movimento, é fundamental capacitar a comunidade na apropriação de abordagens participativas (consulte também Envolvimento Comunitário: formação de parcerias com as comunidades para que possam liderar o processo de mudança). Assim, cada comunidade pode assumir a liderança na definição das prioridades e dos problemas a serem abordados, iniciando a elaboração de um plano de longo prazo para o qual podem buscar parcerias externas.O papel do UNICEF é oferecer apoio sistemático a esses processos participativos e conduzidos por partes interessadas na investigação, definição de problemas, elaboração de soluções e sua implementação.

Nossos princípios orientadores

O UNICEF desenvolveu seis princípios orientadores para uma abordagem centrada no ser humano com base em evidências recentes das ciências humanas cognitivas e comportamentais.

  1. O pouco é muito. Tendemos a ignorar as pequenas coisas, como os obstáculos incômodos de lidar com programas de saúde. Como nem sempre as pessoas fazem cálculos racionais para ponderar custos e benefícios, as pequenas coisas podem dominar a tomada de decisões.
  2. Saber não basta. Saber sobre determinado risco, tecnologia ou serviço, ou ter uma compreensão apurada dos benefícios de determinado comportamento, não se traduz necessariamente em mudança de comportamento ou utilização do serviço. Quando aceitamos que é possível alterar comportamentos sem mudar de opinião, passamos a nos abrir para soluções mais inovadoras.
  3. A atenção está em outro lugar. A maioria das pessoas, na maioria das vezes, não pensa nas melhores práticas ou nos comportamentos que estamos promovendo. E quando pensam, não costumam fazer uma reflexão profunda. Se nos lembrarmos de que a maioria das pessoas passa pouco tempo pensando sobre o que fazem, exigiremos menos dos usuários e tornaremos nossos programas mais fáceis de usar.
  4. O contexto vem primeiro. Poder ser contraproducente focar a comunicação da mudança de comportamento de forma exclusiva. Mudar o contexto no qual as pessoas se comportam costuma ser mais eficaz do que pedir diretamente que façam as coisas diferentemente.
  5. Verdades enterradas. As coisas que as pessoas acreditam, dizem e fazem podem ser totalmente diferentes. A maneira de explicarmos nosso próprio comportamento nem sempre é correta. Assim, torna-se fundamental separar o que as pessoas relatam sobre seus comportamentos das observações sobre o que realmente está acontecendo.
  6. Intenções não são ações. As intenções podem ser indicadores ruins das ações associadas. O comportamento depende tanto da remoção de barreiras à ação (facilitando as coisas) quanto da mudança de afetos e pensamentos.              

Resolução com as pessoas, não para as pessoas

Então, como podemos garantir que as pessoas estejam no centro do nosso trabalho?

Embora cada organização ou elaborador possa ter sua própria abordagem, geralmente a metodologia do DCSH envolve estrutura e processo semelhantes. Para demonstrar, vamos analisar quatro abordagens. Cada uma adota métodos e ferramentas semelhantes para obter insights e resultados centrados nas pessoas.

Algumas já podem ser de seu conhecimento, ou seja, talvez você perceba que já está empregando uma mentalidade centrada no ser humano. Há muitos paralelos nas abordagens comunitárias de longo prazo e nos métodos participativos. Outras podem ser novas e podem gerar ideias sobre como abordar sua próxima atividade de solução de problemas de uma maneira mais centrada no ser humano.

O objetivo principal do DCSH é manter no centro de todo o processo as necessidades e a voz das pessoas que estamos tentando alcançar. Nas ilustrações a seguir, você verá como essas vozes podem ser incluídas usando diferentes métodos e ferramentas ao longo do caminho.

 

Modelos conhecidos de processo de DCSH

1

 

 

 

 

 

Estratégias e táticas

Talvez algumas dessas ferramentas e métodos não pareçam novos… porque não são! Trabalhar de maneira centrada no ser humano não é algo inédito, mas só recentemente foi estruturado enquanto metodologia e um conjunto de ferramentas bem delineado.

 

Ter empatia

Colaborar

Elaborar e refinar

Objetivo

Obter uma visão aprofundada da comunidade ou das pessoas que queremos alcançar, a fim de entender o contexto baseado no qual faremos o projeto: as necessidades, barreiras e oportunidades que influenciam as vidas e decisões das pessoas

Manter as necessidades e desejos da comunidade no centro do projeto, garantindo que as vozes comunitárias liderem, sozinhas ou em conjunto, o caminho até o desenvolvimento de uma solução

Aprender mais com a comunidade, testando nossas ideias e iterando continuamente quaisquer conceitos emergentes com a contribuição da comunidade; entender o anseio por nossos conceitos e a respectiva viabilidade

Ferramentas e métodos

  • Indices de desenvolvimento ICT/Indicadores de influência de Keller e grupos focais
  • Pesquisa sobre projetos
  • Pesquisa participativa
  • Imersão 
  • Observação e passeios
  • Mapeamento de jornada
  • Diários em foto/vídeo

 

>link to Collecting BI tool

>link to Diagnosing the Situation tool

  • Oficinas participativas
  • Hackatons
  • Métodos participativos e de cocriação
  • Storyboarding com colaboradores

 

  • Utilização de guias da pesquisa (como histórias, personas, jornadas do usuário) como referências ao longo do processo

 

Kit de DCSH do UNICEF

  • Prototipagem 
  • Testes de usuário
  • Esboço de conceitos
  • Narrativas na estratégia: colocar as pessoas na estratégia e torná-la humana e emotiva para os implementadores
  • Definição de sucesso

 

>link to Measure and Learn tool

Considerações

Considere redefinir o desafio, escopo, objetivo ou impacto desejado em resposta ao que foi aprendido

 

Exercício dos 5 Porquês

Considere a quantidade de poder a ser dado à comunidade no desenvolvimento da solução e o respectivo impacto no processo

 

Veja o espectro de participação abaixo

Considere a necessidade de manter a geração de ideias sobre a solução além do escopo tradicional e do cronograma de um projeto

Considere o espectro de participação

Outorgar poder à comunidade durante qualquer processo de solução de problemas (também conhecido como “projeto participativo” ou “cocriação”) é um passo fundamental para o sucesso. É fundamental que os proprietários do projeto criem um espaço de colaboração que permita o protagonismo da comunidade a fim de definir prioridades e moldar suas próprias soluções. É muito provável que você e seus colegas já tenham experiência nisso: provavelmente você já está usando uma abordagem centrada no ser humano, só que com outro nome.

Considere como os envolvimentos deram certo ou deram errado no passado. Se a colaboração for algo novo na comunidade, você precisará descobrir o que funcionará para ela. Seguem alguns exemplos de variáveis que precisam ser consideradas:

  • Liderança comunitária (esta é uma prioridade: como se pode apoiá-la?)

  • Ambiente (onde o trabalho será feito: onde a comunidade ficará confortável?)

  • Materiais (quais formas de criar são naturais para a comunidade?)

  • Linguagem (como comunicar o processo e objetivos de forma que repercuta na comunidade?)

  • Participantes (pense sobre estruturas de poder, ética e consentimento: considere como as pessoas podem se comportar com funcionários públicos ministeriais ou pessoas desconhecidas observando-as)

Estrutura para avaliar soluções

Uma solução exitosa tem todas essas três qualidades: é desejável, viável e sustentável. Uma abordagem de DCSH começa com desejabilidade. Ao se descobrirem primeiramente quais problemas as pessoas querem resolver e quais soluções querem usar, planos de viabilidade e planos de sustentabilidade não serão desenvolvidos em vão.

 

Exemplos de sucesso usando o design centrado no ser humano

  ➔    Basta adicionar empatia: Como tornar a circuncisão sexy para homens negros na Cidade do Cabo, África do Sul
A circuncisão masculina médica voluntária (CMMV) é uma estratégia preventiva fundamental na busca pelo controle da epidemia de HIV, mas certas populações permanecem resistente à influência, principalmente de uma intervenção invasiva como a circuncisão. Na Cidade do Cabo, as dificuldades são atuais: como fazer com que os homens em situação de risco busquem esse procedimento? Inspirada na ênfase do DCSH na empatia, a equipe do projeto queria entender se a campanha ManUp! (“Homem Amadurecido”, em tradução livre) A campanha estava surtindo efeito entre os homens da Cidade do Cabo e obter uma compreensão mais profunda da vida desses homens para refiná-la ainda mais. A equipe do projeto usou imersão direta com três homens, três mulheres e três meninos para entender melhor suas realidades. Foram usados insights para reorientar as principais mensagens sobre CMMV, transmitindo confiança sexual em vez de responsabilidade social. A campanha revisada e testada com o público-alvo indicou que a mensagem passou a surtir efeito, e mais de 90% dos participantes da pesquisa indicaram que estariam interessados na circuncisão. A imersão identificou como posicionar a comunicação para atingir o público-alvo e ampliou a compreensão dos mobilizadores sociais sobre seu público.  
 

➔    Estímulo ao protagonismo de meninas na Índia em prol de seu futuro por meio de táticas de empoderamento
A Restless Development India (Desenvolvimento Incansável da Índia) trabalha com parcerias governamentais e empresariais para apoiar jovens e suas comunidades. Focada atualmente na construção de um futuro melhor para jovens mulheres e meninas, oferece aulas de ciências e tecnologias para meninas em idade escolar, ministradas por jovens mulheres profissionais deste setor, assim como capacitação para campanhas conduzidas por jovens em prol da formulação de políticas de igualdade de gênero. Esta última iniciativa é concretizada pelo treinamento de jovens voluntárias para se tornarem defensoras de responsabilização da juventude, visando identificar problemas prioritários em suas comunidades. Além disso, formam coalizões e parcerias para enfrentá-los, liderando campanhas de mudanças locais e nacionais e responsabilizando os tomadores de decisões. Jovens voluntárias estão sendo capacitadas em Deli, Patna, Ranchi e Jaipur. Este programa é realizado em parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates. Em uma pesquisa da Restless Development (2020), 98% dos voluntários para mudanças na comunidade sentiram que seu voluntariado teve impacto positivo.    
 

➔    Combater o preconceito contraceptivo na Tanzânia, Burkina Faso e Paquistão
Estima-se que, dos 38 milhões de adolescentes sexualmente ativos em regiões em desenvolvimento, 23 milhões não conseguem ter acesso aos serviços de contracepção que procuram. Um obstáculo crítico a esse acesso é o preconceito e julgamento dos profissionais da saúde. O Y Labs, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, utiliza metodologias de DCSH como elaboração de pesquisas, cocriação e prototipagem para elaborar uma estratégia de intervenção. O programa resultante, Beyond Bias (Além do Preconceito), oferece treinamento para profissionais de saúde em três partes: uma oficina presencial de um dia, suporte de colegas por meio de grupos do WhatsApp e um sistema de progresso trimestral. Essa estratégia oferece orientação, apoio e sentimento de comunidade, tudo para criar um ambiente produtivo de conscientização sobre os preconceitos, de superação e, por fim, criar defensores de uma melhor prestação de serviços de saúde sexual e reprodutiva.    
 

➔    Cocriação de ferramentas de resiliência contra crises em populações indígenas
O Grupo de Observações da Terra (Group on Earth Observations, GEO) realizou uma série de hackathons virtuais com várias comunidades indígenas e sub-representadas, com a intenção de elaborar em conjunto soluções locais para os desafios durante a covid-19. O evento Hack4Covid atraiu participantes de 33 países, incluindo das Primeiras Nações, indígenas havaianos e povos indígenas de Oaxaca, no México, bem como hackers especialistas com habilidades em sensoriamento/GIS e codificação, GIS indígena, direitos indígenas, antropologia, desenvolvimento de aplicativos e engenharia de projetos. Esta poderosa combinação de vozes desenvolveu quatro conceitos premiados, dentre os quais estavam: a) mapas culturalmente relevantes para a comunidade Sam-buru, no norte do Quênia, a fim de gerenciar remotamente as vendas de gado durante a quarentena; b) aplicativos que permitiam aos membros da Nação Lakota Sioux compartilharem experiências sobre a covid-19.
 

➔    Ampliação da adesão aos serviços de saúde primária nas comunidades mais remotas do Zimbábue
Embora a imunização no Zimbábue tenha aumentado regularmente e chegado a uma taxa de cobertura de cerca de 90%, os 10% restantes estão localizados em comunidades atípicas, representando uma ameaça para si mesmas e para as áreas vizinhas. A partir de uma análise documental preliminar, as seitas apostólicas Johanne Marange, em Manicaland, destacaram-se particularmente devido à baixa taxa de imunização. Apesar de as vacinas estarem acessíveis, os membros da comunidade apostólica não as procuravam. A Nucleus, ao lado do UNICEF e do Ministério da Saúde, usou métodos de DCSH como pesquisa de projeto, oficinas participativas, personas, mapeamento de influências, ao longo da jornada dos cuidadores até a vacinação, e evidenciação da relação desafiadora entre crenças religiosas e a aceitação de vacinas. Muitos membros da comunidade, principalmente os homens, sentiam que estavam sendo solicitados a abandonarem suas crenças. A solução se concentrou nesse insight para reenquadrar a vacinação como um “kit de prevenção”, pois as medidas de saúde preventivas eram amplamente aceitas, enquanto remédios e tratamentos, não. Agora esta abordagem está sendo levada a outras comunidades do Zimbábue com baixas taxas de imunização.   
Para mais exemplos de práticas de DCSH no UNICEF, confira as histórias em www.hcd4health.org/stories

 

Um olhar crítico sobre o design centrado no ser humano

Vale a pena notar que o DCSH recebeu algumas críticas construtivas nos últimos anos. É saudável criticar nossas formas de trabalhar, entender as limitações das abordagens e buscar formas alternativas de pensar para garantir que nosso trabalho possa evoluir e melhorar com o tempo.

Dentre as críticas ao DCSH estão:

  • Geração de impacto de longo prazo    
    Quando o trabalho se concentra nas pessoas que estamos tentando alcançar e no objetivo comportamental que queremos abordar, pode ser difícil ajustar a solução de problemas a metas de longo prazo. É mais fácil mensurar a adesão comportamental imediata do que monitorar valores de longo prazo, como construção de confiança, resiliência ou outros marcadores de mudança na comunidade. Portanto, desafios sistêmicos em larga escala são difíceis de serem resolvidos apenas com o DCSH. Para tais desafios, incluindo elementos de políticas e estruturas setoriais, pense em combinar conhecimentos especializados, mas incluindo uma mentalidade centrada no ser humano..
  • Capacidade de iteração    
    Os projetos que adotam o DCSH geralmente têm um cronograma relativamente curto, talvez vários meses. O escopo e o financiamento que apoiam essa forma de trabalho nem sempre são adequados para a iteração que o DCSH precisa para ter êxito. Após o piloto e a implementação, deve haver processos em vigor para responder ao feedback em longo prazo.
  • Preconceito dentro do setor    
    A capacidade acadêmica e do setor privado de oferecer suporte, treinamento e implementação de DCSH está concentrada em países ocidentais, instruídos, industrializados, ricos e democráticos (WEIRD). O que não é necessariamente um grande problema, mas quando as consultorias de DCSH ocidentais assumem grande parte do processo em países de fora do WEIRD e não fazem parceria com especialistas locais, pode haver resultados insatisfatórios inadequadamente imersos no contexto.
  • Integração com programas    
    Em geral, os grandes insights oriundos de pesquisas qualitativas e de uma abordagem centrada no ser humano não são facilmente integrados aos programas. Como mencionado acima, os problemas relacionados à avaliação nem sempre são compatíveis com os protocolos e sistemas de gerenciamento existentes, e, muitas vezes, as descobertas das abordagens do DCSH podem ser descartadas por serem empíricas.

 

Principais ferramentas e materiais

Kits de ferramentas
  • UNICEF HCD for Health  – Este site inclui informações sobre os benefícios do DCSH e os princípios e processos do UNICEF (conforme mencionado acima), bem como uma infinidade de recursos, como guias de campo, planilhas, kits de apresentação e ferramentas de facilitação e treinamento. O conteúdo está disponível em inglês e francês.
  • Stanford d.school Design Thinking Deck – A escola de design da Universidade de Stanford (Stanford University design school,“d.school”) baseia-se na ideia de que qualquer pessoa pode ser criativa em sua abordagem de solução de problemas e oferece ferramentas e métodos para apoiar essa visão. Ela estabeleceu o processo de cinco etapas do DCSH (vide acima), que é uma das principais referências quando se engaja com uma mentalidade e processo de DCSH. Esse conjunto de materiais também está disponível para download em espanhol e holandês.
  • Ideo Design Kit – A Ideo é uma consultoria global de design intensamente envolvida na popularização do DCSH. Este kit mapeia seu famoso processo de três etapas (vide acima) e destaca várias ferramentas que podem ser usadas durante a trajetória. O kit pode ser usado gratuitamente e de forma interativa, no site, ou baixado em forma de brochura em PDF nos idiomas inglês, espanhol, português, coreano, francês, japonês ou tcheco. Também é possível adquirir uma cópia impressa.
  • Hyper Island Toolbox – A Hyper Island é uma escola de design sueca de renome mundial que, atualmente, também tem escolas no Brasil, Reino Unido, Estados Unidos e Singapura. Esta caixa de ferramentas oferece mais de 100 ferramentas e modelos que podem ser usados como parte de um trabalho inovador e centrado no ser humano.
  • Design for Health A foi criada pela Fundação Bill e Melinda Gates e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. Este site oferece recursos sobre design para quem trabalha com saúde pública global. Do ponto de vista setorial, também disponibiliza artigos sobre “Understanding Design” (Compreensão de Design), “How Can We Maximize Impact” (Como podemos maximizar o impacto) e “A History of Design in Global Health” (Uma história dos projetos na saúde global).
Cursos
  • Introduction to Human-Centered Design com a Acumen Academy. Este curso de sete semanas gratuito é oferecido continuamente e é administrado pela Ideo, uma consultoria de design global conhecida por suas credenciais em DCSH. O foco recai sobre temas relacionados a pesquisa, inovação e prototipagem. Em inglês.
  • Human-Centered Design 201:Prototipagem com a Acumen Academy. Este curso de quatro semanas gratuito é oferecido continuamente, sendo também administrado pela Ideo. Aprenda a refinar uma solução usando o ciclo de prototipagem, feedback e iteração. Em inglês.
  • This is Doing Os cursos pagos da DCSH Network variam de introduções ao mapeamento de jornadas a noções de facilitação para cocriação, passando por análises aprofundadas em pesquisas de projetos. Esses cursos têm duração e custos variados. Em inglês.
  • CIID Designing for Behaviour & Impact A concentra-se no Sul Global e integra design comportamental com o DCSH e o design centrado na vida. Esses cursos periódicos de uma semana são ministrados na forma de workshop e foram adaptados para aprendizagem virtual. Fique atento às datas dos próximos cursos.
Outros recursos
  • This is HCD A é uma comunidade global de design. Seu podcast tem uma série de convidados internacionais e abrange cocriação, cultura, sustentabilidade digital e muito mais.
  • Mega Mentor O é um banco de dados de mentores de design experientes e em cargos de liderança com o qual você pode entrar em contato gratuitamente. Os mentores vêm de todo o mundo, inclusive Bogotá, Londres, Lagos, Mumbai e Milão.
  • HCD Exchange Community of Practice A é uma comunidade focada na integração da prática de DCSH na programação de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes. Além desse foco específico, é um ótimo recurso de DCSH quando se trata de juventude e saúde global em geral.

 

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